Francisco virou lenda — uma homenagem gonzo ao Papa dos quadrinhos
Segunda-feira, 21 de abril. O mundo amanheceu mais silencioso. Não por falta de barulho, mas por um certo peso no ar. O Papa Francisco se foi e com ele, uma era improvável de coragem humilde e gestos que beiravam o heroísmo cotidiano.
Francisco era um personagem real demais pra ser inventado. Um homem simples no posto mais simbólico da Terra. Um argentino jesuíta que falava de justiça social, meio ambiente e empatia como se estivesse numa trincheira e talvez estivesse. Alguém que escancarava a própria humanidade enquanto o mundo se acostumava a máscaras e performance.
Hoje, a batina virou lenda. Mas nos quadrinhos e na memória de milhões, Francisco continua sendo aquele tipo raro de figura que rompe a página e entra na alma.